segunda-feira, 28 de junho de 2010

Aquilo que dá no coração. Lenine.


Aquilo que dá no coração e nos joga nessa sinuca, que faz perder o ar e a razão e arrepia o pêlo da nuca. Aquilo reage em cadeia, incendeia o corpo inteiro.Faísca, risca, trisca, arrodeia, dispara o rito certeiro./ Avassalador. Chega sem avisar. Toma de assalto, atropela. Vela de incendiar. Arrebatador. Vem de qualquer lugar. Chega, nem pede licença. Avança sem ponderar./ Aquilo bate, ilumina. Invade a retina. Retém no olhar. O lance que laça na hora. Aqui e agora, futuro não há. Aquilo se pega de jeito. Te dá um sacode. Pra lá de além. O mundo muda, estremece. O caos acontece. Não poupa ninguém./ Avassalador. Chega sem avisar. Arrebatador . Vem de qualquer lugar. Aquilo que dá no coração. Que faz perder o ar e a razão. Aquilo reage em cadeia. Incendeia.

domingo, 20 de junho de 2010

Está tudo indo muito bem. As coisas estão andando como nunca, só tem coisas que eu preciso fazer, e me falta coragem. Mas diz, eu sou ou não sou uma mulher com forças? sou. então me aguardem. E esse fim de semana sempre passa tão rápido, eu não tive tempo nem de parar para fazer um brigadeiro de panela.
E esses jogos da copa são uma delicia. pessoas na minha casa. pipoca com leite condensado, coca-cola gelada. e muito doritos, que alegra minha vida.
Amanhã cursinho de novo. E ver aqueles amigos que me fazem rir muito. E a noite aqueles amigos perversos naquela escolinha de bairro.
E assim vai começar tudo de novo.

Fiquei horas tentando achar uma foto pra colocar aqui hoje. Mas foi impossível, e então foi o post sem foto nenhuma mesmo.


And so will start all over again!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Paraíso.

Ah. Eu não estou a fim de nada não hoje. Disse para o meu clubinho que quando eu me separasse deles hoje. A depressão ia mesmo bater. Sentia. E não deu outra. Mas é isso ai. Vou tirar a tarde para dormir, e dormir muito, e que se dane a população ;D
Eu quero encontrar uma música por aqui. E ver se ela me alegra um pouco.

''Amigo de verdade é aquele que ri de você, mas que também faz você rir, e aquele que te fode, mas também te ajuda a foder os outros. é aquele que aplaude, mas também critica. se não é assim, não é amigo.''

Meu amigo me disse isso aí um dia. E é isso mesmo. Dou pulos de alegria. Porque os poucos amigos que tenho me fazem feliz.

domingo, 13 de junho de 2010

sobre o momento estranho.


Hoje eu fui a igreja. É eu fui para a igreja por incrível que pareça. O dia com certeza teve coisas bem mais interessantes que isso. Mas me chamou a atenção escrever um post, só para isso. Eu já não queria ir. Faz mas ou menos uns quatro meses que eu não apareço nem na porta. E hoje, sem muito minha mãe ter que insistir. Decidi. Eu vou. Quando entrei, já senti de cara a diferença. Não foi como sempre era. Não senti as pessoas me olharem diferente. Com olhos de superiores ou o que quer que seja. E nem eu tinha o porquê de olhar para aquelas pessoas com olhar de superioridade. O que é pregado dentro de uma igreja é que Deus não faz acepção de pessoas. O que sempre tive certeza. São que eles. Os membros. Não sabem disso. Ou fingem não saber. Eu não consegui fechar os olhos em nenhuma das vezes em que o Pastor pedia. Interessava-me mais, ou me chamava mais a atenção observar aquelas pessoa. E reparei. Que nunca havia reparado. Devia ter entrado antes naquele lugar. E reparado em tudo o que reparei. Comecei a olhar as pessoas. Chamou-me a atenção um homem que sentava do meu lado direito um pouco atrás de mim. Ele chorava. Desesperadamente. E tinha uma menina abraçada em sua cintura. E parecia não entender o que estava acontecendo com aquele homem. Ele tinha os seus olhos bem apertados, e molhados de lágrimas que escorriam constantemente. Ele com a cabeça abaixada. Balançava a cabeça como se estivesse inconformado com alguma coisa. E com os braços levantados pro céu, parecia implorar algo pra Deus. Suplicar. Clamando fervorosamente pela presença do Espírito Santo. Mudei meu olhar de direção. E vi uma garota, com suas mãos no coração. E olhando para o Teto. Fazia cara de chora. Mas não saiam lágrimas. Falando em línguas estranhas. Parecia estar falando diretamente com Deus. Como se estivesse conectada com Ele. De repente uma senhora passou ao lado dela, e ela encerrou sua conversa com o Espírito Santo. E olhou para a Senhora que só passava no corredor. E depois. Voltou à conversa novamente. Eu sinceramente não interromperia uma conversa que parecia ser tão agradável por tão pouco. Desviei a minha atenção dela. E vi pessoas ajoelhadas. Inquietas. Indo com o corpo para frente e para trás. Com uma cara não tão comum. Como se estivessem em um momento de desacordo com alguém. Vi também. Pessoas que estavam ali olhando para o nada. Com as mãos abaixadas. Dando a impressão de estarem perdidas por ali. Eu parei. E olhei para mim. Eu já havia sido todas aquelas pessoas em algum dia. Não era mais. Eu era alguém. Dentro do Templo do Espírito Santo. Observando as pessoas que estavam ali dentro. E me perguntando não o que eu estava fazendo ali. Mas que parecia, que eu não aparecia por ali, a uns cinco anos mais ou menos. E o por que, que agora eu sou tão diferente de todos eles. O que eu mais ouvi ali hoje foi. ’’ Não temas, crede em mim somente. ’’

do casamento.



E o dia de ontem foi bem menos do que eu esperava. Mas aconteceu o que eu ansiosamente esperava desde que aquela minha melhor amiga, disse pra mim sobre o que sentia por aquele cara. A menina brava, com aquele cara quietinho. Meu Deus. Eles casaram. Thais Fernanda e Arionaldo. Eles são um só agora. E um só mesmo. Tanto amor assim nunca se viu. E eu que acompanhei tudo aquilo. Eu que vi desde o começo. Eu que a cada choro de desespero e de angustia estava lá. Segurando na mão dela. Quanto babablá né. Mas amar tanto, quanto eu amo Thais Negrinha. É difícil de amar. E eles vão ser muito felizes. E eu também. Porque peguei o buquê. E aquele beijo. Eles quase correram do altar. O beijo que definitivamente foi o primeiro. Agora aguardem Pai e Mãe a próxima cama naquela casa será a do filho de vocês. Que vai ter que ser sempre dividida comigo ok. Amo vocês. E muito. E muito.



Ainda não tenho as fotos. Mas posto assim que pega-las

sábado, 12 de junho de 2010

sabia que iria gostar.


Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.

Mãe e Pai.


Eles dois são o motivo de tudo.
E acho que o '' tudo '' já resume todas as coisas.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

mas foi só hoje.


Eu tava triste, tristinho! Mais sem graça que a top-model magrela na passarela. Eu tava só sozinho! Mais solitário que um paulistano. Que um canastrão na hora que cai o pano. Tava mais bôbo que banda de rock. Que um palhaço do circo Vostok. Mas ontem, eu recebi um Telegrama. Era você de Aracaju ou do Alabama. Dizendo: Nêgo sinta-se feliz, porque no mundo, tem alguém que diz: Que muito te ama! Que tanto te ama! Que muito muito te ama, que tanto te ama! Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada, de mandar flores ao delegado. De bater na porta do vizinho e desejar bom dia. De beijar o português da padaria. Eu tava triste, tristinho! Mais sem graça que a top-model magrela na passarela. Eu tava só, sozinho! Mais solitário que um paulistano, que um vilão de filme mexicano. Tava mais bôbo que banda de rock. qur um palhaço do circo Vostok. [...]

Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado. De bater na porta do vizinho e desejar bom dia. De beijar o português da padaria.
Me dê a mão vamos sair prá ver o sol!

Telegrama - Zéca Baleiro.








hoje é sexta-feira (8)


Teve dia de frio. Teve falta dos amigos. Teve conversas sobre a vida alheia. Teve celular tocando. Teve espirros sem parar. Teve sono além da conta. Teve todo mundo matando aula. Teve risadas. Teve tratos e destrato. Teve ódio. Teve amor. Teve o celular disparando. Teve fome. Teve vontade de estar com os amigos. Teve limpeza da casa. Teve dor no pé. Teve dor na cabeça. Teve meia hora de sono. E hoje é sexta-feira. Então, teve dia feliz.

terça-feira, 8 de junho de 2010

confesso.


Acordei hoje, e já não me sentia bem. Algo não estava no seu devido lugar, como um parafuso solto, dentro de um rádio de pilha que já não pega mais. Está quebrado. Estou mesmo é sentindo algo diferente. Não sei se algo que mudou ou é algo novo. E não me venham falar de amores e paixões, porque definitivamente esse não é o problema. O problema é parecido com aquelas coisas gostosas que às vezes queremos comer, e abrimos geladeiras, portas de armários, conferimos em todas as prateleiras dos super mercados. E descobrimos que aquilo que queremos comer simplesmente não existe. Deve ser isso ai o que eu sinto. Um buraco que não existia aberto em algum lugar dentro de mim, ou fora, talvez.

Talvez eu não tenha nada. Só aquilo que eu sempre tive mesmo. Um rádio de pilha quebrado, e um travesseiro de fronha branca. E como eu disse para um amigo meu hoje. Sei lá, coisa de gente doida.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

dela.




Ontem eu postei um pedaço de uma das músicas de Rita Lee. E não falei sobre a Diva. Ultimamente, eu estou ouvindo o que ela canta bem mais que antes. E me acalma a alma. A voz de Rita dá a impressão de ser comestível. Com seu jeitinho sedutor. Ah, Rita Lee é linda anormal e interessante. Ela com suas loucuras, os vícios e lendas, é a mulher estrela do Rock brasileiro.


“Não é possível ser pirata em paz... que um transatlântico vem logo atrás.''
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domingo, 6 de junho de 2010

o começo.

Eu bem que queria um blog. E me faltavam idéias, criações e coisas interessantes. Mas para que ser interessante não é mesmo? E Eduardo disse faça, e eu fiz. Não como queria, mas fiz.

E uma bela música, hoje não me saiu da cabeça.

Tem lugares que me lembram, minha vida, por onde andei. As histórias, os caminhos, o destino que eu mudei. Cenas do meu filme em branco e preto, que o vento levou, e o tempo traz. entre todos os amores, e amigos. De você me lembro mais. [...] De você, não esqueço jamais.

Minha vida /Da Diva. Rita Lee.

E eu até sei porque ela não me sai da cabeça.